A fabricante de computadores chinesa Proview Technology solicitou ontem que um tribunal de Xangai impeça a venda do iPad, da Apple, nessa cidade. No início da semana, um tribunal da província de Guangdong, no sul da China, já havia impedido a comercialização em todo o país, em decisão provisória. A Proview Technology diz ter os direitos chineses do nome "iPad" e trava uma batalha legal para que a gigante norte-americana do setor de tecnologia pare de vender o tablet em Xangai, onde a Apple tem três lojas.
É bastante raro que uma companhia chinesa acuse uma empresa estrangeira de violar suas marcas o mais comum é o contrário. O caso é o mais recente na prolongada batalha entre a Apple e a endividada Proview. A companhia chinesa registrou "iPad" como sua marca em vários países, inclusive na China, em 2000, anos antes de a Apple lançar seu produto. A companhia dos EUA comprou posteriormente os direitos globais para a marca, mas a Proview Technology argumenta que sua afiliada em Taiwan não tinha o direito de vender os direitos chineses.
A Apple levou no ano passado a companhia a um tribunal chinês. Um tribunal decidiu que a companhia norte-americana não tinha provas suficientes, ainda que um tribunal de Hong Kong tivesse dado ganho de causa à Apple anteriormente. A companhia dos EUA apela nesse caso, mas a Proview, que fabrica monitores, abriu processos contra a Apple na China e ameaça processar a gigante norte-americana nos EUA e pedir US$ 2 bilhões. Um advogado da empresa chinesa, porém, afirmou que é possível haver um acordo, sem citar valores.
-
BC vai pisar no freio? Cresce aposta por corte menor nos juros, para a ira do governo
-
Recursos federais começam a chegar ao RS, mas ainda há incertezas sobre a eficácia
-
O aparelhamento das estatais de volta ao STF
-
Zema entra em rota de colisão com policiais e pode perder espaço entre eleitores de Bolsonaro
BC vai pisar no freio? Cresce aposta por corte menor nos juros, para a ira do governo
Políticos no comando de estatais: STF decide destino da lei que combateu aparelhamento
Tebet defende acabar com aumento real de aposentadoria e outros benefícios; Gleisi rebate
O que é “pecado”? Cesta sem carne? Cerveja ou destilado? As polêmicas da reforma tributária
Deixe sua opinião