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 | Aniele Nascimento/ Gazeta do Povo
| Foto: Aniele Nascimento/ Gazeta do Povo

Do Bacacheri para o mundo. Ou pelo menos para todo o país. Essa é a intenção da empresária Marly Minatti, que lança amanhã sua franquia de salões de beleza. A rede própria, toda em Curitiba, tem números robustos para o segmento: 12 salões, 200 funcionários, 1,1 mil profissionais e faturamento anual de R$ 2,5 milhões. Os candidatos a franqueados vão precisar de pelo menos R$ 130 mil para assinar o contrato.O primeiro salão Marly ocupava uma salinha na casa da cabeleireira, nos anos 70. Em 2001, a empresária surpreendeu o mundo das escovas e tesouras com um imenso salão de 6,8 mil metros quadrados, no bairro Batel. A proeza digna do Guinness Book virou case nos cursos de administração e marketing.

Aço

A siderúrgica sueca SSAB inaugura amanhã em Araucária um centro de distribuição e serviços – estrutura de 3 mil metros quadrados e investimento de R$ 500 mil. A empresa chegou ao Brasil em 2004, vendendo 500 toneladas de aço, volume que avançou para 30 mil quatro anos depois.

Leilão

A Klabin vai fazer um grande leilão on-line de equipamentos das unidades de Telêmaco Borba, no Paraná, e de mais 13 cidades pelo país. Vai ser terça, dia 1º de dezembro, a partir das 11 h. No site www.suberbid.net, os interessados podem ver os 315 lotes de equipamentos industriais, máquinas agrícolas e pesadas, máquinas de usinagem, casas de madeira e alojamentos em alvenaria, entre outros.

Inovadores

A paranaense Angelus Indústria de Produtos Odontológicos está na disputa nacional pelo Prêmio Finep de Inovação, na categoria pequena empresa. O resultado será conhecido no dia 8, mas a empresa já comemora a vitória na Região Sul, junto com outros 11 inovadores premiados em Florianópolis nesta semana – entre eles, outra empresa paranaense, a Zeta Comércio de Software.

A Finep distribui R$ 29 milhões em financiamentos pré-aprovados para os vencedores das etapas regionais e nacional. Desse total, R$ 9 milhões serão de recursos não reembolsáveis (que não precisam ser devolvidos) e até R$ 20 milhões em recursos reembolsáveis.

Expansão

A fabricante curitibana de col­chões Maxflex está tirando do pa­­pel um plano de expansão de sua rede de lojas. Ela inaugurou no iní­­cio do mês uma loja em São Jo­­sé dos Pinhais e em dezembro vai abrir uma unidade no bairro Jar­­dim Social, em Curitiba. No pri­mei­­ro trimestre de 2010, a empre­sa quer abrir outra loja na capital, no Juvevê. Com isso, serão sete lojas na rede.

Prêmios

Três empresas do Paraná come­mo­­ram o destaque obtido no 19º Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini, o mais im­­portante da indústria gráfica bra­­sileira, nesta semana em São Pau­lo. As premiadas foram Posigraf, na categoria Revistas Próprias; Ima­­gem Brasil, na categoria Im­­pres­­sões em Serigrafia; e Alpha Editora, na categoria Embalagem de Microondulados.

João Paulo Koslovski, presidente do Sistema Ocepar (Organização das Cooperativas do Pa­­raná), e José Aroldo Gallasini, presidente do Coamo Agro Industrial, são os executivos que mais se desta­caram no agrone­gó­cio brasileiro. Eles estão em com­pa­­nhia de Ivan Zurita, presidente da Nestlé do Brasil. A distinção é do Fórum de Líderes Empresa­ri­ais, presidido por Ozires Silva, ex-pre­si­­dente da Petrobrás, Embraer e Varig, e ex-ministro da Infra Estrutura.

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Lucro com a nota fiscal

Desde o ano passado, as secretarias estaduais da Fazenda estão aos poucos conectando os contribuintes ao sistema de notas fiscais eletrônicas. Um dos efeitos inesperados da adoção da tecnologia é que ela serviu como um bom amortecedor contra a crise no setor de TI. A empresa curitibana EBS Sistemas, especializada em softwares contábeis, produziu um programa adaptado para a nova demanda e hoje ele responde por 30% do faturamento. Segundo conta o diretor de relações com clientes Carlos Dias (foto), em entrevista ao repórter Guido Orgis, a empresa espera fechar o ano com uma expansão de 30% no faturamento, que deve bater em R$ 10 milhões.

A entrada da nota fiscal eletrônica mudouo mercado de sistemas de gestão?

A mudança maior na verdade foi nas empresas. Elas tiveram que evoluir tecnologicamente para se adequar, investindo em links de internet e sistemas de informática. Hoje até vendedores que estão na rua têm de usar o sistema. Temos o caso de um representante da Yakult que pega o produto da empresa para revender. Ele teve de comprar um laptop e um modem 3G para usar a estrutura digital.

Então, a nota eletrônica abriu mercados?

Para nós, a nota eletrônica significou a abertura desse nicho para a comercialização de nossos produtos. Criamos um produto com o qual a empresa faz o cálculo, emissão e transmissão de notas. Ele se integra a outro software de contabilidade, que facilita o trabalho do contador.

Ela ajudou a passar longe da crise?

Não dá para dizer que o mercado de software não sofreu com a crise, mas é verdade que a nota fiscal eletrônica foi uma grande fonte de negócios. Em agosto vendemos 52 pacotes do software usado para a nota eletrônica, acima da média normal que é de 10 a 15. Queremos chegar ao fim do ano com um crescimento de 30% e um faturamento total de R$ 10 milhões.

Como está a implantação da nota fiscal eletrônica?

Existe um cronograma nacional que amplia aos poucos o número de setores que a usam. Em setembro, mais de 50 ramos de atividade entraram no sistema. Esperamos que a demanda pelo software continue alta porque até o fim de 2010 haverá mais três grupos entrando no sistema.

Como está a integração com as receitas estaduais? Os sistemas conversam bem?

No geral está indo bem. Temos filiais em São Paulo, Pernambuco e Rio Grande do Sul e o estado onde encontramos mais dificuldade foi o Paraná. O início aqui foi um pouco conturbado, com problemas para a transmissão de dados, porque a estrutura da Secretaria da Fazenda que não dava conta da demanda.

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