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A retomada da economia mundial, puxada especialmente pela China, elevou os preços de commodities como algodão, cobre, minério de ferro e resinas plásticas no mercado internacional e já provoca alta de custos em várias cadeias produtivas da indústria nacional.

Apesar disso, esses aumentos ainda não se traduziram em pressões inflacionárias. Na Bolsa de Nova York, o preço do algodão, por exemplo, subiu cerca de 40% em dólar nos últimos 12 meses, por causa da redução da oferta do produto e alta da demanda chinesa. Com isso, o fio de algodão encareceu entre 5% e 6% em reais este ano.

Em matérias-primas como aço, resinas plásticas (polipropileno) e fios de cobre, usadas na produção de fogões, geladeiras, eletroportáteis e veículos, o quadro é semelhante. A Usiminas, por exemplo, aumentou entre 11% e 15% o preço do aço este mês, em resposta à alta de 90% da cotação do minério de ferro. A Mabe que produz eletrodomésticos da linha branca, teve reajuste médio de 12% no preço do aço. A empresa informa que deve elevar os preços dos eletrodomésticos a partir de maio, mas pondera que negocia adiar os aumentos.

O preço do polipropileno, resina plástica derivada do petróleo e usada na produção do gabinete de eletrodomésticos, aumentou neste início de ano entre 15% e 20%. Com a recuperação dos EUA, os preços das resinas subiram. O maior obstáculo apontado pela indústria de bens de consumo para repassar os aumentos de preços são os grandes conglomerados varejistas formados nos últimos meses.

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