Os mercados da Ásia e da Europa tiveram um dia vermelho ontem. No Japão, todos os 16 índices de ações do país fecharam no vermelho. Em Hong Kong, foram 13 entre 13. O mesmo ocorreu na China, Taiwan, Coréia do Sul, Tailândia, Índia, Paquistão, Indonésia, Cingapura, Malásia, Filipinas e outros.
A turbulência também afetou as bolsas Européias. Da Rússia até Portugal, só se salvaram Suíça e Luxemburgo. As demais fecharam no vermelho.
"A baixa não será confinada ao mercado norte-americano. Estamos começando a ver que terá um impacto sobre outros setores financeiros do mundo", disse Chung Kyun-sik, diretor de investimentos da Eastar Investment Advisors.
A turbulência dos mercados impulsionou a moeda e os bônus do Japão, com o iene atingindo pico em três meses de 117,98 contra o dólar, enquanto os futuros dos bônus do governo japonês avançavam para o maior patamar em dois meses.
O nervosismo aumentou depois que um fundo hipotecário dos Estados Unidos sinalizou possível falência e o Bear Stearns suspendeu os resgastes de um fundo que investe em ativos arriscados de crédito. Isso elevou as preocupações de que os problemas do mercado de crédito de segunda linha estão se espalhando pela economia. (FL)
- Bovespa segue Wall Street e se recupera no final de dia nervoso
-
BC vai pisar no freio? Cresce aposta por corte menor nos juros, para a ira do governo
-
Recursos federais começam a chegar ao RS, mas ainda há incertezas sobre a eficácia
-
O aparelhamento das estatais de volta ao STF
-
Zema entra em rota de colisão com policiais e pode perder espaço entre eleitores de Bolsonaro
BC vai pisar no freio? Cresce aposta por corte menor nos juros, para a ira do governo
Políticos no comando de estatais: STF decide destino da lei que combateu aparelhamento
Tebet defende acabar com aumento real de aposentadoria e outros benefícios; Gleisi rebate
O que é “pecado”? Cesta sem carne? Cerveja ou destilado? As polêmicas da reforma tributária