Acompanhado do chanceler do Uruguai, Reynaldo Gargano, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, admitiu nesta quinta-feira que o mecanismo de salvaguarda acertado ontem com a Argentina poderá ser estendido aos outros sócios do Mercosul. Amorim deixou claro que a medida foi uma reivindicação dos argentinos, que segundo ele estavam angustiados pela falta de um mecanismo do gênero, o que dava insegurança aos próprios produtores brasileiros.
- O mecanismo pode ser estendido, mas precisa ser exaustivamente negociado - disse Amorim.
Já o ministro do Uruguai disse que é preciso analisar se o mecanismo não é prejudicial a seu país.
- Não estamos descontentes, mas vamos examinar se o mecanismo acertado entre o Brasil e a Argentina não será prejudicial ao nosso comércio - disse.
Em resposta às críticas do setor empresarial brasileiro, representado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), Amorim esclareceu que a adoção de salvaguardas será precedido de um intenso processo investigativo e que o instrumento será usado com moderação.
- O que queremos é que não haja mais decisões unilaterais - afirmou Amorim.
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