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Foi concretizada nesta terça-feira (17) a primeira vitória da movimentação da classe médica por melhores honorários dentro da saúde suplementar, iniciada ainda em 2009. A Associação Médica do Paraná (AMP), o Sindicato dos Médicos do Paraná (Simepar) e o Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR) assinaram um termo de compromisso com a Fundação Copel de Previdência e Assistência Social em que a operadora se compromete a aumentar o valor das consultas dos cerca de sete mil médicos de sua rede credenciada em 51% já neste mês de janeiro, fazendo o valor passar de R$ 53 para R$ 70.

O valor pode chegar a R$ 80, caso os profissionais topem participar de um levantamento epidemiológico para traçar o perfil do mais de 40 mil beneficiários da operadora de autogestão, entre empregados, dependentes e pensionistas da Copel, Compagás e Lactec no estado.

"Na prática, a contrapartida, recompensada com R$ 10 a mais no valor da consulta, é o preenchimento de um questionário ao fim de cada atendimento que vai nos ajudar a identificar possíveis exageros ou distorções de protocolo em determinados tratamentos e também a descobrir o perfil dos nossos beneficiários para que possamos investir em programas de prevenção específicos", explica o presidente da Fundação Copel, Hélio José Pizzato.

Esse trabalho, segundo ele, será feito com o apoio das câmaras técnicas e de especialidades da AMP. "A Fundação poderá contar com a nossa ajuda na formulação deum parecer que dirá se a conduta questionada está em conformidade com os protocolos daquela especialidade", complementa o presidente da AMP, João Carlos Barracho.

Unimeds

Nada concreto saiu ainda da retomada das negociações das Unimeds do estado com os cirurgiões cardiovasculares. Em Ponta Grossa, onde os quatro cirurgiões cardiovasculares vinculados à operadora pediram desligamento, a operadora analisa propostas de reajuste dos honorários. "Estamos avaliando as propostas para darmos uma resposta final. Buscamos sempre um acordo que seja bom para todos. Mas acordo com médico é algo que demora", afirma o diretor de Mercado e Desenvolvimento da Unimed Ponta Grossa, Nilson Roberto Santana.

A singular da cidade deu um prazo máximo de 45 dias para firmar um acordo. Já as singulares de Maringá e Londrina, por intermédio das assessorias de imprensa, informaram que as negociações prosseguem e que o objetivo é conseguir um acordo o mais breve possível.

Para o presidente da Cooperativa dos Cirurgiões Cardiovasculares do Paraná (CoopCárdio-PR), Marcelo Ferraz de Freitas, um dos pontos favoráveis no momento é a abertura de diálogo das singulares da Unimed no interior. "Antes elas estavam mais fechadas. A abertura da negociação deve terminar da melhor maneira possível", acredita.

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