São Paulo Quase metade dos 50 mil médicos que atendem pacientes por planos de saúde no estado de São Paulo afirma que sofrem ou já sofreram algum tipo de restrição ou imposição feitas por operadoras de saúde suplementar, segundo documento divulgado nesta segunda-feira pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) e a ONG Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec).
Segundo o relatório, as principais reclamações dos médicos são a negação de autorização para consultas, para internações e exames (82%), o não pagamento de serviços feitos (81%), pressões para diminuir o tempo de internação hospitalar dos pacientes (55%) e descredenciamento unilateral por parte das operadoras dos planos (42%).
As entidades ressaltam ainda que é muito grande a defasagem dos valores pagos pelos convênios aos médicos em relação aos valores de mercado. O preço médio que as operadoras pagam por consultas aos médicos no estado de São Paulo é de R$ 30 e em todo o país de R$ 26, contra um valor médio de R$ 145 cobrado nos consultórios e clínicas particulares.
Além dessas questões, o diretor do Cremesp, Renato Azevedo Júnior, destaca que a lista de medicamentos reconhecida pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) está defasada em dois anos.
-
Lula e Boulos podem ser processados por abuso de poder econômico e político em ato de 1º de maio
-
“Clube dos ricos” recomenda que governo reduza deduções do Imposto de Renda
-
Kassab lidera frente ampla contra esquerda nas eleições em São Paulo
-
Os gastos sigilosos das viagens luxuosas de ministros do STF; acompanhe o Sem Rodeios
“Clube dos ricos” recomenda que governo reduza deduções do Imposto de Renda
Descubra os segredos de quem paga menos impostos: IR, IPTU, IPVA e mais!
“America Great Again”: o que pode acontecer com o Brasil se Trump vencer a eleição
Interferência de Lula no setor privado piora ambiente de negócios do país
Deixe sua opinião