Médicos do Paraná decidiram adiar paralisação
Os médicos paranaenses voltaram atrás e desistiram cobrar pelas consultas dos planos de saúde. A paralisação foi adiada em função da pressão da Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa do Paraná sobre as operadoras de planos de saúde e da falta de adesão da classe
Médicos de Amazonas, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina e Tocantins suspendem, a partir desta segunda-feira (15), o atendimento a pacientes de planos de saúde. Em oito estados, também há paralisações: Acre, Bahia, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, São Paulo e Sergipe.
Esta é a quarta suspensão anunciada pela categoria em dois anos. De acordo com o Conselho Federal de Medicina (CFM), durante o movimento, não serão realizadas consultas e cirurgias eletivas. Segundo o órgão, os pacientes foram informados previamente sobre a paralisação e terão que remarcar o atendimento. Serviços de urgência e emergência não serão afetados.
Além do reajuste de honorários de consultas e de outros procedimentos, a pauta de reivindicações inclui a inserção, em contrato, de critérios de reajuste, com índices definidos e periodicidade e o fim da intervenção dos planos na relação médico-paciente.
Dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) indicam que, entre 2003 e 2011, a receita das operadoras cresceu 192%, enquanto o valor médio pago por consulta aumentou 65%. Cálculos da própria categoria, entretanto, indicam que houve reajuste de 50%.
-
Rio Grande do Sul sob dilúvio: imagens inéditas e relatos direto das zonas afetadas
-
Ala econômica do governo mira aposentadorias para conter gastos; entenda a discussão
-
Assédio do STF para banir pessoas das redes é censura prévia, dizem juristas
-
Tragédia no Rio Grande do Sul: o desafio da reconstrução do estado
Ala econômica do governo mira aposentadorias para conter gastos; entenda a discussão
Maior gestor de fundos do país se junta ao time dos “decepcionados” com Lula 3
BC vai pisar no freio? Cresce aposta por corte menor nos juros, para a ira do governo
Políticos no comando de estatais: STF decide destino da lei que combateu aparelhamento
Deixe sua opinião