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O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, fala a emissoras de rádio, sobre a crise financeira internacional e como o Brasil a superou | Wilson Dias/ABr
O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, fala a emissoras de rádio, sobre a crise financeira internacional e como o Brasil a superou| Foto: Wilson Dias/ABr

O Produto Interno Bruto (PIB), soma dos bens e serviços produzidos no país, deve crescer acima de 5% em 2010, na avaliação do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. Ele participou hoje (17) de entrevista a emissoras de rádio no estúdio da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), durante o programa Bom Dia, Ministro.

Para Meirelles, 2009 termina do jeito esperado e 2010 terá crescimento, ancorado na geração de emprego e aumento do crédito Ele enfatizou que o crescimento se dará com a inflação sob controle.

De acordo com Meirelles, caso surja pressão sobre os preços, o Banco Central está preparado para tomar uma decisão a tempo e a hora.

O Banco Central está sempre alerta para o risco de inflação. Existe sempre a possibilidade de algum descompasso entre a capacidade de produzir e o consumo.

Meirelles acrescentou que os Estados Unidos tiveram que manter uma política monetária, com taxas de juros muito baixas, o que gera muito dinheiro em circulação. Segundo ele, essa situação leva desequilíbrio aos preços e moeda. Estamos tomados todos os cuidados para evitar que venha algum desequilíbrio para o Brasil.

Ele lembrou, porém, que as projeções dos analistas do mercado financeiro indicam inflação dentro da meta de 4,5% para 2010, com limite inferior de 2,5% e superior de 6,5%. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o escolhido pelo governo para acompanhar a meta.

Segundo Meirelles, o crescimento do crédito no próximo ano será equilibrado. Haverá aumento saudável. Estamos tomando todas as providências normativas e de fiscalização para evitar que haja desequilíbrio, disse. Há analistas que esperam crescimento do crédito em relação ao PIB acima de 50% em 2010.

Meirelles evitou comentar a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada hoje. Na reunião, o comitê decidiu manter a taxa básica de juros, a Selic, em 8,75% ao ano. Temos uma política de governança de não comentar a ata, principalmente no dia de divulgação. Estamos no momento em que os analistas estão lendo a ata. Acho importante não perturbar essa leitura.

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