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A forte entrada de dólares no país e a melhora de humor nas bolsas de valores motivaram queda da moeda norte-americana nesta quinta-feira (19), que encerrou o dia na menor cotação de fechamento desde outubro de 2000.

O dólar caiu 0,32% e encerrou cotada a R$ 1,855. No mês, a moeda caiu em dez das 14 sessões e já acumula baixa de 3,89%.

Lucros e bom ânimo

Nos Estados Unidos, o mercado desviou o foco do setor de crédito imobiliário de risco e operou em alta desde a abertura, animado com resultados corporativos mais fortes que o esperado de empresas como a IBM.

Na terça-feira, os temores de que os problemas nas hipotecas norte-americanas atinjam com mais força o restante da maior economia do mundo justificaram a queda dos principais índices em Wall Street.

O mercado europeu se comportou de forma semelhante nesta sessão, com alta superior a 1% em algumas bolsas devido a lucros acima do previsto de algumas companhias de peso.

A sessão teve pouca volatildade, e o dólar se manteve sempre acima de R$ 1,850. Para João Medeiros, diretor de câmbio da corretora Pioneer, o patamar pode ter oferecido suporte à cotação da moeda norte-americana.

Na última hora de negócios, o Banco Central realizou um leilão de compra de dólares no mercado à vista. Na operação, a autoridade monetária definiu corte a 1,8550 real e aceitou, segundo operadores, 15 propostas.

Agentes de mercado descartaram repercussão sobre o dólar do corte de 0,5 ponto percentual na taxa básica de juro. A decisão, anunciada na véspera pelo Comitê de Política Monetária (Copom), já era amplamente esperada pelos investidores.

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