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A estabilidade das tarifas públicas de Curitiba (0,34% no fechamento de 2006) contribuiu para consolidar uma inflação abaixo da média nacional. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de 2,50%, foi o mais baixo das 11 capitais pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), assim como em 2005. No país, o índice foi de 3,14%.

No grupo de tarifas públicas, o significativo reajuste negativo da energia elétrica se somou a preços estáveis como o das tarifas de água e de ônibus urbano de Curitiba no processo de contenção da inflação. Na lista de cidades com passagem de ônibus mais cara, a capital aparece em 13.º lugar. O preço caiu de R$ 1,90 para R$ 1,80 em 2005, enquanto a mais cara, São Paulo, elevou no fim do ano seu preço para R$ 2,30.

Segundo o IBGE, além das tarifas públicas, a inflação menor se deve ao real valorizado e à boa oferta de produtos agrícolas. A safra em recuperação e a queda no preço dos importados, que concorrem com o produto nacional, trouxeram ao setor supermercadista brasileiro uma nova realidade: a deflação. Preços mais baixos podem ser encontrados principalmente nas seções de frutas e verduras, o que puxou para baixo a variação do grupo de alimentos e bebidas, que fecharam o ano em 0,60%. (HC)

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