A Microsoft pode ter entrado atrasada no mundo maravilhoso dos smartphones, mas está longe de entregar os pontos. No Windows Phone 7, que deve ser lançado ainda este ano, a ênfase está na integração das ferramentas mais conhecidas da empresa com a nuvem, o que implicará em uma infinidade de novos usos. "Será uma experiência totalmente nova", diz Michel Levy, presidente da subsidiária brasileira da empresa. Levy que esteve em Curitiba para falar sobre suas experiências como executivo no evento "Estrela da Manhã", da seção paranaense da Associação de Dirigentes de Vendas do Brasil já vem usando uma versão do sistema operacional em seu smartphone HTC. Ele acentua que as novidades farão do programa algo inovador, embora destaque que, no Brasil, as versões móveis do Windows têm "uma das maiores fatias de mercado do mundo".
O Windows Phone 7 vai deixar de ser "sisudo" como seus antecessores. A Microsoft aprendeu com seus concorrentes e deu um upgrade no conteúdo ligado ao entretenimento. "Basta dizer que ele vai ter integração com o Zune e o Xbox", assinala Levy. A conexão é com a rede Xbox Live, e foi anunciada na semana passada, na Alemanha, durante a feira Gamescom. Na mesma ocasião, produtoras como Gameloft, Namco Bandai e Konami foram apresentadas como desenvolvedoras de games para o sistema da Microsoft. Muitos deles estarão conectados com games para o console.
Desktops
Sem revelar números, Michel Levy disse que o lançamento do Windows 7 para PCs, no ano passado, permitiu à empresa recuperar espaço que vinha perdendo para o sistema operacional gratuito Linux. Segundo ele, a proporção de máquinas novas vendidas com Windows original está crescendo. Muitos fabricantes de micros populares vinham embarcando Linux em seus equipamentos para baratear o preço para o usuário final.
Colabora para isso, segundo o executivo, o fato de que a renovação das máquinas tem sido rápida. Ou seja, mais computadores estão sendo vendidos ou substituídos. "A nossa parte a gente fez, desenvolvemos um produto espetacular", diz.
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