O presidente mundial da Renault-Nissan, Carlos Ghosn, afirmou nesta terça-feira (13) que o mercado brasileiro de veículos irá dobrar nos próximos anos. Entre automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus, o mercado fechou o ano passado em 3,14 milhões de unidades. A principal meta do grupo é ampliar em 10% a participação nas vendas, média do grupo no mundo.

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A projeção se sustenta no potencial de consumo de automóveis no Brasil, principalmente quando se olha a disparidade nos índices de população motorizada no país e na Europa.

"Não há razão para o Brasil ter 150 carros por mil habitantes, enquanto essa taxa em países médios da Europa é de 600 (carros) por mil habitantes", afirmou o executivo, após a cerimônia que marcou a assinatura de uma parceria com a Prefeitura de São Paulo envolvendo medidas para viabilizar a circulação de carros elétricos na cidade.

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Quanto às perspectivas de maior presença no Brasil, o grupo pretende alcançar tal objetivo com expansão da rede de concessionárias e lançamento de produtos no Brasil, com foco nos modelos compactos das duas montadoras."Se você não tiver carro popular, não vale a pena ter estratégia no Brasil", disse Ghosn.

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