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O crescimento do emprego em ritmo superior ao esperado pelos economistas foi liderado pelo setor de serviços em setembro. | Marcelo Andrade/Gazeta do Povo
O crescimento do emprego em ritmo superior ao esperado pelos economistas foi liderado pelo setor de serviços em setembro.| Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

O mercado de trabalho brasileiro criou 137.336 empregos com carteira assinada em setembro, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta segunda-feira (22) pelo Ministério do Trabalho. Esse é o melhor resultado para o mês desde setembro de 2013, quando foram gerados 211.068 empregos formais.

No mês anterior (agosto), foram criadas 110.431 vagas formais. Em setembro de 2017, o país havia aberto 34.392 postos com carteira assinada. O resultado é o saldo, ou seja, a diferença entre contratações e demissões em cada período.

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O mês de setembro é o nono seguido com criação de empregos formais, de acordo com a série histórica com ajuste sazonal. O mês registrou o melhor desempenho do ano e ficou à frente de abril, quando a economia gerou 127.134 empregos formais – até então, o melhor resultado de 2018.

O resultado do mês passado veio melhor que o previsto pelos analistas , que previam expansão do mercado de trabalho com criação entre 47.819 a 127.000 vagas, sem ajuste sazonal. Com base no intervalo de 13 estimativas, a mediana indicava a criação de 100.000 empregos formais em setembro.

No acumulado de janeiro a setembro, o Caged registra criação de 719.089 empregos formais na série com ajuste sazonal. Nos 12 meses até setembro, o Ministério do Trabalho registra a criação de 459.217 empregos com carteira assinada.

Setor de serviços lidera a criação de vagas

O crescimento do emprego em ritmo superior ao esperado pelos economistas foi liderado pelo setor de serviços em setembro. Dados do Ministério do Trabalho indicam que os serviços registraram a criação de 60.961 empregos, seguidos pela indústria de transformação, que elevou o número de trabalhadores com carteira assinada em 37.449 vagas. O comércio foi o terceiro setor que mais gerou empregos, com 26.685 postos no mês passado.

Entre os demais setores, a construção civil criou 12.481 empregos, os serviços industriais de utilidade pública ganharam 1.091 postos, a administração pública registrou 954 novos empregos e o segmento de extração mineral teve 403 novas vagas. Por outro lado, o agronegócio registrou fechamento de 2.688 empregos formais no mês passado. Esse foi o único setor econômico com fechamento de empregos em setembro.

Nordeste criou a maioria das vagas formais

Todas as cinco regiões registraram crescimento no emprego formal. O melhor resultado foi registrado no Nordeste (+62,1 mil), seguido pelo Sudeste (+38,9 mil), Sul (+18 mil), Norte (+10,2 mil) e Centro-Oeste (+7,9 mil).

Segundo dados da pasta, os desligamentos por acordo entre empregador e empregado somaram 13 mil casos em setembro, queda em relação a agosto, quando o número foi de 15,3 mil.

O Caged ainda registrou um saldo positivo de 4,2 mil vagas geradas na categoria trabalho intermitente, número estável em relação a agosto.

No caso do trabalho em regime de tempo parcial, foi registrado um saldo positivo de 1,9 mil vagas no mês passado, abaixo dos 3,2 mil empregos gerados nessa modalidade em agosto.

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