O mercado elevou levemente a estimativa para o PIB (Produto Interno Bruto) neste ano e reduziu para 2013, segundo divulgação do boletim Focus desta segunda-feira (23).
A projeção para o PIB (a soma de todas as riquezas produzidas por um país) de 2012 passou de 3,20%, na semana passada, para 3,21% hoje. Para 2013, foi revisada para baixo, de 4,30, na semana passada, para 4,25% hoje.
As estimativas para inflação oficial (medida pelo IPCA) ficaram estáveis em 5,08%, neste ano, e 5,50% para 2013. A centro da meta do governo para este ano é de 4,5% e o teto, 6,5%.
As projeções para o valor do dólar em 2012 e 2013 também ficaram inalteradas, ambas em R$ 1,80.
Após a decisão da semana passada do Copom (Comitê de Política Monetária) de baixar a taxa de juros básica da economia, a Selic, para 9%, o mercado manteve a aposta nesta mesma taxa. Para 2013, a estimativa é de taxa de 10%. A ata do Copom será divulgada nesta semana e pode trazer alguma sinalização se a autoridade monetária continua com a queda da taxa ou se deve manter neste patamar.
O boletim Focus é elaborado pelo BC a partir de consultas feitas a instituições financeiras e expressa, semanalmente, como o mercado percebe o comportamento da economia.
- Mercado mantém previsões para Selic e inflação
- Copom reduz taxa básica de juros para 9% ao ano
- FMI é um pouco menos otimista com Brasil do que mercado
-
Governo deve ampliar interferência política na Petrobras; o que esperar do futuro da empresa
-
Lula politiza o drama gaúcho e escala Paulo Pimenta para incomodar Eduardo Leite; acompanhe o Sem Rodeios
-
Lewandoswki quer União no controle da Segurança Pública; modelo é adotado em Cuba e na Venezuela
-
Congresso prioriza ações emergenciais do governo Lula na pauta de socorro ao RS
Governo deve ampliar interferência política na Petrobras; o que esperar do futuro da empresa
Não vai faltar arroz no Brasil, apesar do governo Lula criar alarme no mercado
Tributaristas defendem que governo permita doação de Imposto de Renda para socorrer o RS
Risco de “farra fiscal” com medidas de ajuda ao RS preocupa economistas