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O plano de estímulo do Carrefour para seus negócios na França, retomada em hipermercados e planos para o Brasil estarão no centro das atenções do mercado quando o grupo francês divulgar seus resultados de primeiro semestre nesta semana.

Preços baixos devem provavelmente ser um dos pontos para a retomada na França e a rede poderá finalmente desistir de objetivo reiterado no mês passado de aumento de lucro anual.

"Esperamos que o Carrefour abandone formalmente sua estimativa de crescimento de lucro antes de juros e impostos (Ebit, na sigla em inglês) e que informe uma meta muito cautelosa para este ano, dada a visibilidade limitada do panorama econômico", disse Nicolas Champ, analista do Nomura.

O Carrefour não quis comentar o assunto.

O Nomura espera que o Ebit caia 13 por cento, em linha com a estimativa de consenso de queda anual do Ebit entre 11 e 15 por cento, para cerca de 2,3 bilhões a 2,4 bilhões de euros.

As ações do Carrefour acumulam desvalorização de 40 por cento este ano, atingindo o menor nível em mais de 10 anos no início deste mês, após uma série de alertas de lucro vinculados à performance na França e várias reviravoltas estratégicas. Entre as idas e vindas do grupo esteve uma fracassada tentativa de fusão de ativos brasileiros com o Pão de Açúcar.

O Carrefour, segunda maior rede de varejo do mundo atrás do norte-americano Wal-Mart, divulgou no mês passado uma queda de 23 por cento no lucro operacional do primeiro semestre, para 760 milhões de euros, pressionada por tombo de 35 por cento na França.

O resultado ocorreu depois que um plano para repassar inflação de fornecedores aos consumidores do grupo saiu pela culatra enquanto rivais franceses como E. Leclerc e Auchan não seguiram a estratégia.

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