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Brasília (Folhapress) – O mercado financeiro espera um pequeno aumento na inflação até o fim do ano. Os analistas prevêem que o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) irá encerrar o ano em 5,52%, contra 5,33% da previsão anterior. O governo trabalha com uma meta de 5,1%. Já para o ano que vem a expectativa foi mantida em 4,6%. A elevação da previsão ocorreu após a divulgação do IPCA de outubro, que, segundo o IBGE, atingiu 0,75%. O resultado, maior em seis meses, superou as expectativas dos analistas (0,56%) e, no ano, a inflação acumulada já chegou a 4,73%, próxima da meta de 5,1%. A previsão para o IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna) também subiu e passou de 1,48% para 1,54%. Já a expectativa sobre o IGP-M (Índice Geral de Preços Mercado) recuou de 1,62% para 1,51%.

Sobre a taxa de juros, o mercado manteve a expectativa de que a Selic sofrerá um corte de meio ponto porcentual neste mês. Com isso, ficará em 18,5%, contra os atuais 19%. Até o fim do ano, a previsão é que a taxa que serve como referência para diversas operações de crédito chegue a 18%. Já a expectativa sobre o crescimento da economia sofreu uma nova queda. A previsão é que o PIB (Produto Interno Bruto) apresente um crescimento de 3,2% neste ano, contra 3,3% na previsão anterior. No ano passado, a economia teve um crescimento de 4,9%. Para o ano que vem, a expectativa foi mantida em 3,5%. As expectativas em relação ao superávit comercial – saldo positivo entre exportações e importações – ficaram praticamente estáveis. Os analistas esperam um saldo positivo de US$ 42,02 bilhões neste ano, ante US$ 42 bilhões da semana anterior. No ano passado, o saldo comercial ficou positivo em US$ 33,696 bilhões.

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