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BC reduz projeção de crescimento para 2013

A previsão de crescimento da economia brasileira em 2013 recuou de 3,09% para 3,08%, na pesquisa Focus. Para 2014, a estimativa de expansão caiu de 3,80% para 3,65%. Há quatro semanas, as projeções eram, respectivamente, de 3,19% e 3,60%.

Quanto ao crescimento do setor industrial em 2013, a projeção caiu de 3,10% para 3,00%. Para 2014, economistas preveem avanço industrial de 3,50%, ante 3,70% da pesquisa anterior. Um mês antes, a Focus apontava estimativa de expansão de 3,24% para 2013 e de 3,90% em 2014 para o setor.

Analistas elevaram ainda a previsão para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB em 2013 de 34,25% para 34,50%. Para 2014, a projeção subiu de 33,00% para 33,10%. Há quatro semanas, as projeções estavam em, respectivamente, 34% e 33% para esses dois anos.

O mercado reduziu levemente a projeção para o IPCA e para o câmbio neste ano, ainda mantendo a perspectiva de manutenção da Selic em 7,25%, de acordo com pesquisa Focus do Banco Central divulgada nesta segunda-feira (18).

Os analistas consultados veem a inflação agora encerrando o ano a 5,70%, ante 5,71% anteriormente. Já a previsão para o dólar no final de 2013 é de 2,02 reais, ante 2,03 reais na semana anterior.

Em relação à inflação, há quatro semanas, a estimativa estava em 5,65%. Para 2014, a projeção segue em 5,50% há 14 semanas. A estimativa de alta da inflação para os próximos 12 meses subiu de 5,49% para 5,53%, conforme a projeção suavizada para o IPCA. Há quatro semanas, estava em 5,56%.

Entre todos os analistas ouvidos pelo BC, a mediana das estimativas para o IPCA em fevereiro de 2013 subiu de 0,41% para 0,42%, abaixo do 0,45% previsto há um mês. Para março de 2013, passou de 0,40% para 0,42%. Há quatro semanas, estava em 0,40%.

Focus aposta em manutenção da Selic

Os economistas consultados na pesquisa semanal Focus projetam manutenção dos juros na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) de março, na mediana das estimativas. Ninguém espera corte da taxa básica. Entre os que projetam alta, a maior previsão é de uma Selic de 7,75% ao ano, o que representa alta de 0,50 ponto porcentual. A mediana das estimativas mostra ainda manutenção dos juros em 7,25% ao ano até o fim de 2013.

Para janeiro de 2014, a previsão segue em 7,50% ao ano, data que marcaria o início do novo ciclo de aperto monetário. Para fevereiro do próximo ano, passou de 7,63% para 7,75% ao ano. Para março, a previsão segue em 7,75% ao ano. Para abril, segue em 8,00%.

A pesquisa Focus mostra também estabilidade nas previsões do mercado para a inflação na média das estimativas para 2013. De acordo com o levantamento, a média das apostas para o IPCA em 2013 segue em 5,74%. Para 2014, a média passou de 5,52% para 5 55%. Para 2015, de 5,21% para 5,22%. Para 2016, de 5,07% para 5 08. Para 2017, de 4,99% para 5,02%.

Déficit

O mercado financeiro reduziu a previsão de déficit em transações correntes em 2013 e 2014. A mediana das expectativas de saldo negativo na conta corrente este ano caiu de US$ 64 bilhões para US$ 62,65 bilhões. Há um mês, estava em US$ 63 bilhões. Para 2014, a previsão de déficit nas contas externas caiu de US$ 69 37 bilhões para US$ 68,73 bilhões.

Os economistas reduziram ainda a estimativa de superávit comercial em 2013 de US$ 15,50 bilhões para US$ 15,20 bilhões. Quatro semanas antes, estava em US$ 15,43 bilhões. Para 2014, a projeção passou de US$ 16,00 bilhões para US$ 15,60 bilhões. Há quatro semanas, essa estimativa estava em US$ 15,00 bilhões.

As estimativas para o ingresso de Investimento Estrangeiro Direto (IED), aquele voltado ao setor produtivo, foi mantida em US$ 60,00 bilhões para 2013 e para 2014, mesmos valores de quatro semanas atrás.

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