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Focus eleva projeção da Selic no fim de 2013

Os economistas consultados na pesquisa Focus do Banco Central elevaram a projeção para a taxa básica de juros (Selic) no fim de 2013 de 8,25% para 8,50% ao ano. Para o fim de 2014, a mediana das projeções segue em 8,50% ao ano.

Há quatro semanas, as projeções estavam em, respectivamente, 7 25% e 8,25% ao ano. A projeção para a reunião do Copom de abril segue em 7,25% ao ano, indicando estabilidade.

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A projeção de inflação medida pelo Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA) para 2013 caiu pela segunda semana seguida, de 5,73% para 5,71%, de acordo com a pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira (25) pelo Banco Central. A pesquisa indica ainda uma revisão para baixo da estimativa de avanço do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano, de 3,03% para 3%.

Há quatro semanas, a estimativa da inflação estava em 5,69%. Para 2014, por outro lado, a projeção subiu pela segunda semana consecutiva, de 5,54% para 5,60%. Há quatro semanas, estava em 5,50%.

Já a projeção da inflação para os próximos 12 meses caiu de 5 45% para 5,42%, conforme a projeção suavizada para o IPCA, na terceira queda seguida. Há quatro semanas, estava em 5,49%.

Nas estimativas do grupo dos analistas consultados que mais acertam as projeções, o chamado Top 5 da pesquisa Focus, a previsão para o IPCA em 2013 no cenário de médio prazo subiu de 5,71% para 5,72%. Para 2014, a previsão dos cinco analistas segue em 6,05%. Há um mês, o grupo apostava em altas de 5,56% e de 6,50% para cada ano, respectivamente.

Entre todos os analistas ouvidos pelo BC, a mediana das estimativas para o IPCA em março de 2013 subiu de 0,45% para 0 50%, acima do 0,43% previsto há quatro semanas. Para abril de 2013, caiu de 0,46% para 0,40%. Há quatro semanas, estava em 0 52%.

Queda na previsão do PIB

Além da estimativa de expansão do PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país, de 3% em 2013, a pesquisa Focus manteve, para o próximo ano, a projeção de 3,50%.

A estimativa para a expansão da produção industrial permanece em 3%, este ano, e passou de 4% para 3,95%, em 2014.

A projeção para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB passou de 34,1% para 34,5%, neste ano, e continua em 33,2%, em 2014.

A expectativa para a cotação do dólar foi mantida em R$ 2, ao final deste ano, e em R$ 2,05, ao fim de 2014.

A previsão para o superávit comercial (saldo positivo de exportações menos importações) passou de US$ 14 bilhões para US$ 13 bilhões, neste ano, e de US$ 14,5 bilhões para US$ 13,3 bilhões, em 2014.

Para o déficit em transações correntes (registro das transações de compra e venda de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior), a estimativa foi mantida em US$ 65 bilhões, este ano, e ajustada de US$ 70,4 bilhões para US$ 70,5 bilhões, em 2014.

A expectativa para o investimento estrangeiro direto (recursos que vão para o setor produtivo do país) foi mantida em US$ 60 bilhões tanto para 2013 quanto para o próximo ano.

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