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O mercado reduziu pela terceira semana consecutiva a projeção para a taxa de crescimento da economia brasileira este ano, e cortou pela primeira vez, em quase cinco meses, a estimativa para 2007, segundo relatório do Banco Central divulgado nesta segunda-feira.

O mercado estima que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro crescerá 3,50% em 2006, um pouco abaixo dos 3,53% estimados na semana anterior.

Para 2007, a projeção também caiu para 3,50%, depois de ter permanecido em 3,70% por 20 semanas.

Em relação à inflação, as instituições consultadas pelo BC reduziram para 3,68% a estimativa da variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA, o índice oficial das metas do governo) neste ano, bem abaixo da meta do governo estabelecida para o ano, de 4,5%. A estimativa anterior era 3,73%.

Para 2007, pela 54ª semana, a previsão é de que o IPCA fique em 4,5%. O mercado também reduziu a estimativa para a inflação do mês de agosto. A mediana das expectativas é de que o IPCA feche o mês em 0,24%, contra 0,30% da sondagem anterior. Houve redução na previsão para setembro, que passou de 0,33% para 0,30%.

A expectativa para a inflação nos próximos 12 meses é de 4,51%, avanço em relação aos 4,48% da pesquisa anterior.

A pesquisa do BC mostra ainda que a previsão para a taxa básica de juros do país (Selic) é de 14%, sem alteração em relação à sondagem anterior, o mesmo ocorrendo com a estimativa para 2007, que se manteve em 13% ao ano.

Para a balança comercial a estimativa é de que o superávit atinja US$ 42 bilhões no fim do ano, acima dos US$ 41,20 previstos na pesquisa da semana anterior. Em 2007, a expectativa é de que o resultado positivo chegue a US$ 36 bilhões, contra US$ 35,6 bilhões, previstos anteriormente.

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