A instabilidade dos mercados financeiros mundiais pressiona fortemente a cotação o dólar nesta segunda-feira (6). Em disparada, a moeda norte-americana subia 3,76% por volta das 9h20, vendida a R$ 2,12.
Nos mercados de todo o mundo, temores sobre a saúde econômica da Europa deixam em segundo plano o alívio provocado pela aprovação, pelos Estados Unidos, do plano de US$ 700 bilhões em ajuda aos bancos.
Na Europa, as principais bolsas recuavam cerca de 5% por volta de 9h30 (horário de Brasília). Em Moscou, quedas de cerca de 15% provocaram a interrupção dos negócios, num cenário que vem se repetindo nos últimos dias. Na Àsia, o dia também foi de perdas, com a bolsa de Tóquio recuando 4,25%, em seu pior desempenho desde 12 de fevereiro de 2004.
Na semana passada, o dólar fechou com alta superior a 10%, após muita volatilidade nos mercados, causada pelas expectativas em torno da aprovação e dos efeitos do pacote de resgate ao setor financeiro nos Estados Unidos.Na sexta-feira a divisa subiu 1,24%, cotada a R$ 2,046.
Cuidado com expectativas
"É preciso tomar um pouco de cuidado com as expectativas, porque você tem um tempo de adaptação à situação. A coisa está passional, momento de estresse extremo. Você não opera muito por fundamento", disse Marcos Forgione, analista da Hencorp Commcor Corretora.
Forgione considerou que no momento é preciso ter calma e ser cauteloso. "O plano foi aprovado. Mas e a economia dos Estados Unidos como é que vai ficar?", disse, citando os últimos indicadores de emprego divulgados no país.
- Bovespa pára de operar depois de cair mais de 10%
- Dilma diz que País tem boa condição para enfrentar crise
- Lula levará ao Congresso a discussão de medidas contra crise
- Mercado projeta dólar a R$ 1,80 no fim deste ano
-
Tragédia no RS acelera tramitação de projetos ambientais no Congresso
-
Lula usa tragédia no RS para dividir gaúchos entre brancos e negros; acompanhe o Sem Rodeios
-
Moraes bloqueia verba alimentar de mãe que recebe Bolsa Família para sustento do filho
-
Pesquisa mostra opositor quase 40 pontos percentuais à frente de Maduro
Governo eleva projeção para o PIB, mas não põe na conta os estragos no Rio Grande do Sul
Movimentação de cargas cai pela metade e derruba arrecadação do Rio Grande do Sul
Ministro “nacionalista” derrota Prates na Petrobras e confirma influência sobre Lula
Interferência política? Os reflexos da troca no comando da Petrobras