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O mercado financeiro brasileiro operou em ritmo de carnaval na manhã desta sexta-feira que encerra os negócios de fevereiro. Apesar de alguma instabilidade, as oscilações foram pequenas. O dólar alternou tendências e fechou a manhã em baixa de 0,14%, cotado a R$ 2,134 na compra e R$ 2,136 na venda. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) recuava 0,03% às 13 horas, aos 38.394 pontos.

A vedete do mercado continuou sendo o risco-país brasileiro. O EMBI+ Brasil, calculado pelo banco JP Morgan, encerrou a manhã em baixa de 2 pontos, aos 221 pontos centesimais. Esse é um novo piso histórico do indicador, criado em 1994. A queda ainda é atribuída à repercussão da notícia de que o Tesouro Nacional vai recomprar antecipadamente todo o estoque de"bradies", títulos da dívida externa renegociada.

- O ambiente interno é positivo e não há sinal de que o fluxo de recursos externos irá diminuir. Com isso, o clima nas mesas de câmbio já é de Carnaval, mesmo com as disputas pela Ptax - disse um operador de câmbio de um banco nacional.

O último dia útil do mês é sempre marcado pela tradicional disputa de investidores "comprados" e "vendidos" no mercado futuro de câmbio. Os "vendidos", que apostam na queda do dólar, estão em vantagem, já que a moeda americana acumula baixa de 3,34% até quinta-feira.

Os indicadores econômicos internos ficaram dentro do esperado e em alguns casos, foram melhores. O principal deles foi o Produto Interno Bruto (PIB), que cresceu 2,3% em 2005 e ficou dentro do projetado pelos analistas. Apesar de já ser esperado, o número é considerado fraco, já que ficou no final da fila dos países emergentes.

A inflação também foi destaque pela manhã. O Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) fechou fevereiro com alta de 0,01%, bem abaixo do 0,92% de janeiro. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fipe teve deflação de 0,08% na terceira quadrissemana do mês.

No mercado futuro de juros, as taxas oscilam entre a estabilidade e pequenas quedas. A sexta-feira também é de ajustes de fim de mês no mercado futuro de juros, mas as oscilações devem ser contidas. O Depósito Interfinanceiro (DI) de abril tem taxa de 16,68% ao ano, contra 16,69% do fechamento de quinta-feira. A taxa de janeiro de 2007 tem a taxa estável, em 16,34%.

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