Autoridades dos quatro países do Mercosul e dos seus associados Chile, Colômbia, Bolívia, Equador, Peru e Venezuela tentarão selar um acordo para evitar que as respostas unilaterais à crise financeira internacional gerem uma escalada protecionista na região. O compromisso será discutido amanhã, em Brasília, durante uma reunião de chanceleres, ministros da Fazenda e presidentes de bancos centrais dos dez países. O encontro ocorrerá onze dias depois de o governo de Cristina Kirchner ter reeditado a clássica reação argentina a situações de crise econômica: a adoção barreiras contra uma eventual "avalanche" de produtos importados no mercado local.
A precaução contra uma onda de proteção interessa especialmente ao Brasil, que acumula, entre janeiro e setembro deste ano, um superávit de US$ 10,8 bilhões no comércio com os vizinhos. "Temos de discutir como evitar que o patrimônio da integração não se perca por uma reação a problemas que vêm de outros lugares", disse o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim. "A nossa expectativa é fazer com que, no futuro, haja uma ação coordenada, transparente e que não prejudique as relações entre os países da América do Sul."
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