Rio de Janeiro – O recorde de exportação é mérito mais do aquecimento do comércio internacional, que causou uma explosão no preço das commodities, do que do desempenho da economia brasileira. É o que dizem especialistas em comércio exterior para explicar o bom resultado das exportações em julho. "Não fosse o patamar das cotações, historicamente alto do minério de ferro, petróleo e açúcar, as exportações pouco ou nada teriam crescido", afirma economista da Fundação para o Comércio Exterior (Funcex), Fernando Ribeiro. Para o vice-presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, o atual cenário é uma opção política. "O câmbio só traz benefícios eleitorais. Ajuda a manter a inflação sob controle, aumenta o consumo e joga para baixo o preço dos alimentos, beneficiando o público das classes C, D e E."

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