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Trabalhadores das 12 empresas que fornecem peças para as montadoras de São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, decidiram neste sábado manter a greve iniciada na última terça-feira. Em assembléia realizada pela manhã, eles recusaram a proposta do Sindipeças-PR, sindicato que representa os fabricantes de autopeças, de pagar R$ 300 a título de antecipação da segunda parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) deste ano, que seria liberada em janeiro de 2007.

A principal reivindicação dos grevistas é receber um abono de R$ 700, valor concedido aos operários das montadoras no final do mês passado. Eles também pedem um aumento real de 0,78%, além do índice de 4,91% concedido pelas empresas. Com isso, os reajustes ficariam equiparados aos concedidos aos trabalhadores das montadoras. A proposta de antecipação da segunda parcela do PLR surgiu durante uma reunião de negociação realizada na sexta-feira, no Fórum Trabalhista de São José dos Pinhais, mediada pelo diretor do Fórum, Bráulio Gabriel Gusmão.

O Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba convocou uma nova assembléia para amanhã. "Estamos abertos para a negociação durante o fim de semana", disse o primeiro secretário do sindicato, Jamil Dávila. As 12 empresas paralisadas têm cerca de 2 mil trabalhadores. Segundo o sindicato, desde o início da paralisação a Volkswagen deixou de produzir cerca de mil automóveis. Já a Renault teria deixado de fabricar 450 carros.

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