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O Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba (SMC) se reúne com os trabalhadores das montadoras Renault/Nissan e Volkswagen, em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba, na manhã desta quinta-feira (4), para divulgar se mantém a greve da classe que já dura dois dias.

Segundo José Roberto Athayde, diretor do SMC, um encontro entre o sindicato dos metalúrgicos com o Sindicato Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Sinfavea) acontece durante a noite desta quarta-feira (3) para discutir os pedidos dos trabalhadores. "Nesta reunião vamos expor nossos pedidos. Também queremos decidir se continuamos com a paralisação ou se voltamos às atividades normais", conta Athayde.

Greve

Completados dois dias de paralisação, a estimativa das montadoras é que as duas empresas juntas deixaram de produzir aproximadamente três mil automóveis. Na terça-feira (2), a Vara de Trabalho acatou um pedido de interdito proibitório interposto pelo Sinfavea em nome das montadoras, que exige a desobstrução das fábricas para livre trânsito dos trabalhadores.

De acordo com Carlos Roberto Ribas Santiago, advogado do Sinfavea, o interdito não questiona a legitimidade da greve, apenas proíbe que o SMC impeça a entrada de trabalhadores que não aderiram à paralisação.

A última proposta feita pelas empresas foi um reajuste de 0,5% de aumento real além dos 7,6% para cobrir perdas inflacionárias. O sindicato da categoria pede aumento de 5% de aumento real, além de 7,6% referentes a perdas inflacionárias, o que totaliza 12,6% de reajuste; somados a um abono de R$ 1,5 mil.

Apesar da paralisação nas fábricas da Renault e da Volkswagen, os trabalhadores da Volvo, localizada na Cidade Industrial de Curitiba (CIC), que também pararam na segunda-feira, estão trabalhando normalmente desde o início da manhã de terça-feira.

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