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O Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba (SMC) e o Sindicato da Indústria Metal Mecânica do Paraná (Sindimetal/PR), que representa as empresas, assinam hoje a convenção coletiva de trabalho que define o aumento salarial para os trabalhadores do setor no estado. A assinatura ocorre 19 dias após a data base para reajuste da categoria, e três semanas após ser aprovada pelo sindicato patronal. O Sindimetal precisou da interlocução do Ministério Público do Trabalho para mediar as negociações, uma vez que o SMC decidiu não mais negociar um acordo coletivo.

No final da tarde de ontem, no entanto, o presidente do SMC, Sérgio Butka, declarou que as negociações diretamente com algumas empresas ainda não estavam encerradas. "Tivemos uma greve que terminou hoje [ontem], após cinco dias. Conseguimos acordos com mais de cem empresas superiores àquele que será firmado amanhã [hoje] com o Sindimetal. A convenção vai simplesmente atender à demanda dos demais trabalhadores da categoria, na maioria de pequenas empresas", afirmou Butka.

A convenção assinada hoje consiste em 5% de aumento salarial a ser pago em fevereiro de 2007, 7% de aumento no piso e 14% de abono a ser pago em três vezes, entre outros benefícios.

Na semana passada, os trabalhadores da fábrica da Volkswagen em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana, assinaram acordo com a empresa para o pagamento da Participação nos Lucros ou Resultados (PLR) referente aos anos de 2006, 2007 e 2008. No dia 26 de janeiro eles receberão a segunda parcela da PLR de 2006 – o valor varia entre R$ 3.476,00 e R$ 4.420,00 por trabalhador, dependendo do alcance das metas de produção estipuladas pela Volks.

Em 2007, a quantia irá variar entre R$ 3.652,00 e R$ 4.648,00. Já para o ano de 2008, a Volks pagará entre entre R$ 3.784,00 e R$ 4.816,00.

Segundo Butka, do SMC, foi o primeiro acordo referente à PLR assinado não só para o ano-base, mas para três anos, e por isso houve desconfiança por parte dos trabalhadores. "Mas como já estamos praticamente no final de 2006, é um acordo para dois anos. O risco de ter uma inflação que foge do que avaliamos é muito pequeno. Isso tranquiliza a negociação de PLR e dá mais espaço para negociarmos outras questões, como salários e carga horária, sempre mais difíceis nas grandes montadoras", completou.

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