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Cerca de 1.200 trabalhadores de cinco empresas metalúrgicas participaram nesta quarta-feira de um protesto na porta da fábrica da Brastemp, do grupo Multibrás, em solidariedade aos companheiros que serão demitidos pela multinacional.

De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, ligado à Força Sindical, o protesto reuniu funcionários das empresas Driveway, Anthes, Máquinas Piratininga, PS Ind. e Com. e Montisanti.

Durante o protesto, comandado pelo presidente do sindicato, Eleno Bezerra, os trabalhadores da Multibras decidiram manter a ocupação da empresa.

Amanhã, haverá nova rodada de negociação com a empresa. Segundo Bezerra, o sindicato poderá paralisar a fábrica da Multibras em Rio Claro.

A Multibrás anunciou segunda-feira que vai transferir as atividades da sua fábrica de fogões de São Paulo para o município de Rio Claro, no inteiror. Os metalúrgicos, contudo, querem que a empresa pague aos que forem demitidos um salário por ano trabalhado, sem limite de teto, um ano de cesta básica e convênio médico e 200 horas de cursos para recolocação profissional.

- Queremos todas as garantias para os que têm estabilidade no emprego, como cipeiros e trabalhadores com doenças profissionais, e negociar estabilidade e pagamento de aluguel durante um ano para os transferidos -- disse Bezerra.

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