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Os metalúrgicos paulistas ligados à Federação dos Sindicatos de Metalúrgicos (FEM-CUT/SP) rejeitaram a proposta do setor de máquinas e eletrônicos (grupo 2) de pagamento escalonado do reajuste salarial de 8%. A oferta atende a reivindicação dos trabalhadores de reposição da inflação em 5,39% calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e aumento real de 2,5%, mas o pagamento de forma escalonada não agradou a categoria.

Dirigentes da FEM-CUT/SP e dos 14 sindicatos metalúrgicos filiados decidiram, em reunião realizada na quarta-feira que aceitam os 8% de reajuste, mas não a forma de pagamento proposta. O grupo 2 havia oferecido pagamento de 6,5% em outubro e 1,5% em março do próximo ano.

"Continuamos abertos à negociação. Para nós o importante é que quebramos a resistência patronal que se recusava a atender nossa reivindicação", afirmou o presidente da FEM, Valmir Marques, o Biro Biro, em nota distribuída à imprensa.

Até agora, dos seis grupos patronais que negociam com a FEM, apenas o setor de fundição, que tem cerca de 4 mil funcionários, atendeu a reivindicação da categoria e fechou acordo válido para todo o Estado. As negociações com os demais grupos prosseguem, assim como mobilizações e protestos nas fábricas.

Apesar disso, acordos de aumento de 8% nos salários foram fechados, isoladamente, pelas empresas com sindicatos regionais para evitar a paralisação das fábricas. Até agora, de acordo com a FEM, 1.167 empresas já fecharam acordos, beneficiando cerca de 150 mil metalúrgicos da base da federação, 75% do total que está em campanha.

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