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A Microsoft divulgou em seu site os documentos que usou para se defender de acusações da Comissão Européia (braço executivo da União Européia) e nos quais a empresa se apóia para afirmar que havia cumprido as exigências da UE.

O litígio entre a corporação dirigida por Bill Gates e os europeus já se arrasta há dois anos. Em dezembro, a CE publicou um documento chamado "Statement of Objections" ("Declaração de Objeções") em que afirmava que a Microsoft não colaborava como o esperado com o processo iniciado em março de 2004 e impunha que a empresa tinha até o dia 15 de fevereiro para entregar todos os documentos exigidos pela Comissão. Caso a empresa de software não cumprisse a determinação, teria de pagar multa diária de US$ 2,38 milhões.

A primeira acusação dos europeus contra a gigante de Seattle foi a de exercer um suposto monopólio no mercado de sistemas operacionais. Por isso, a CE multou a companhia em 497 milhões de euros e exigiu que a Microsoft oferecesse uma versão do sistema operacional Windows que não tivesse o aplicativo musical Media Player.

Em seguida, a União Européia determinou que a empresa abrisse parte do código-fonte do sistema operacional para que companhias concorrentes e pequenos desenvolvedores conhecessem sua arquitetura a ponto de fazer aplicações que trabalhem melhor com o Windows.

É nesse ponto, que o impasse permanece. De um lado a CE afirma que a Microsoft não colabora no caso, enquanto a companhia norte-americana rebate as críticas, acrescentando inclusive que o bloco estaria "premiando" suas concorrentes.

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