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Acer, Dell e Lenovo também possuem slates em desenvolvimento. A Apple, entretanto, corre riscos maiores vindos de fabricantes não tradicionais. O Google, por exemplo, já está trabalhando em conjunto com vários fabricantes de hardware para impulsionar o Android, seu sistema operacional, que foi originalmente desenvolvido para telefones celulares e é um concorrente direto do sistema operacional do iPhone. A empresa também espera criar sua própria loja de aplicativos para os novos dispositivos slate.

Todavia, o Google está indo um passo mais longe ao explorar a ideia de fabricar seu próprio slate, um e-reader que funcionaria como um computador. Eric E. Schmidt, chefe-executivo do Google, contou a alguns amigos em uma festa recente em Los An­­geles alguns detalhes sobre o novo dispositivo, que iria rodar exclusivamente o sistema operacional Android. Pessoas com conhecimento do projeto – que não querem se identificar por não terem permissão para comentar sobre o dispositivo em público – disseram que a empresa vem realizando experiências sigilosas com alguns publicadores a fim de ex­­­plorar a exibição de livros, revistas e outros conteúdos. A HP também está desenvolvendo um slate que opera com o sistema operacional Android que foi apelidado de "meio-litro", por medir seis polegadas na diagonal, menor que o iPad.

A Microsoft gerou certo bochicho a la Apple em blogs quando deixou vazar na internet vídeos do protótipo de seu slate, o Courier. De acordo com um funcionário da Microsoft que viu o aparelho, o Courier é do tamanho de um livro comum e se abre para revelar duas telas. Os usuários poderão fazer anotações no aparelho com uma caneta, além de facilmente arrastar e compartilhar conteúdo entre as telas.

Todavia, os engenheiros da Microsoft têm receio sobre a energia necessária para manter as duas telas funcionando (e, consequentemente, com a autonomia da bateria). Internamente, a empresa está lutando para identificar o mercado apropriado. A princípio, a ideia era vender o Courier para designers e arquitetos, mas ultimamente a empresa está pensando em um grupo mais amplo de consumidores e, assim, ela deve acrescentar outros conteúdos como e-books, revistas e outros tipos de mídia ao dispositivo. Os engenheiros da Microsoft discutiram a possibilidade de lançar o Courier no início de 2011, mas não chegaram a uma decisão concisa sobre a venda do produto.

Enquanto isto, um time de engenheiros, designers e publicadores estão trabalhando no desenvolvimento de um e-reader na Nokia, com a esperança de dominar o mercado de livros digitais e aplicativos. Kallasvuo recusou-se a fazer comentários específicos sobre tal e-reader, mas disse que um pequeno laptop lançado ano passado pela Nokia foi bem recebido pelo mercado, e que a empresa continua a explorar novos tipos de dispositivos convergentes. "O consumidor irá obviamente ter muito mais poder de escolha quando se trata de onde ou ao que ele quer se conectar", disse.

Ele argumentou que a Nokia tem mais alcance, através de seus canais internacionais de venda, para distribuir conteúdo do que, digamos, a Apple ou o Google. E também mais experiência em lidar com conteúdos locais em países como a Índia e a China.

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