O salário mínimo do trabalhador brasileiro deveria ser de R$ 2.278,77 em agosto, segundo projeção do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Este valor é 4,18 vezes o piso hoje em vigor, de R$ 545. A projeção para agosto supera o salário estimado para julho (R$ 2.212,66), que correspondia a 4,06 vezes o valor do mínimo, e para agosto do ano passado (R$ 2.023,89), que equivalia a 3,97 vezes o piso da época.
Para o cálculo do salário mínimo, o Dieese leva em conta o montante necessário para o trabalhador e sua família suprirem as despesas com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.
De acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica, para pagar a cesta básica de agosto o trabalhador precisou cumprir, na média das 17 capitais analisadas, uma jornada de 94 horas e 38 minutos tempo superior ao apurado em julho, que foi de 93 horas e 52 minutos. Em agosto de 2010 essa jornada era de 89 horas e 38 minutos.
O preço da cesta básica em agosto de 2011 subiu em 10 cidades pesquisadas. O porcentual do salário mínimo líquido comprometido com a cesta de produtos básicos apresentou leve alta em relação a julho - passou de 46,38% para 46,76%. No entanto, se comparada a agosto do ano passado a elevação foi mais expressiva, já que há um ano o porcentual necessário para o custo da cesta básica era de 44,29%.
-
BC vai pisar no freio? Cresce aposta por corte menor nos juros, para a ira do governo
-
Recursos federais começam a chegar ao RS, mas ainda há incertezas sobre a eficácia
-
O aparelhamento das estatais de volta ao STF
-
Zema entra em rota de colisão com policiais e pode perder espaço entre eleitores de Bolsonaro
BC vai pisar no freio? Cresce aposta por corte menor nos juros, para a ira do governo
Políticos no comando de estatais: STF decide destino da lei que combateu aparelhamento
Tebet defende acabar com aumento real de aposentadoria e outros benefícios; Gleisi rebate
O que é “pecado”? Cesta sem carne? Cerveja ou destilado? As polêmicas da reforma tributária
Deixe sua opinião