Desde que foi ao ar pela primeira vez, no dia 20 de setembro, uma propaganda de lingerie estrelada pela modelo brasileira Gisele Bündchen está provocando polêmica. A Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), ligada à Presidência da República, já recebeu seis reclamações contra a peça publicitária da empresa Hope. No filme, Gisele ensina como convencer um homem a atender aos desejos da mulher. E os resultados são melhores quando ela aparece vestida apenas de calcinha e sutiã elogiando o "charme da mulher brasileira". As informações são da Agência Brasil. Segundo a secretaria, as queixas são de que a propaganda reforça o estereótipo da mulher como objeto sexual e ignora as conquistas da sociedade contra o sexismo (discriminação baseada no sexo). Por isso, o comercial da Hope estaria infringindo os artigos 1° e 5° da Constituição Federal que tratam da dignidade da pessoa humana e da igualdade perante a lei, respectivamente. A ministra-chefe da secretaria, Iriny Lopes, enviou um ofício para a Hope e uma representação ao Conselho de Autorregulamentação Publicitária (Conar) para que a propaganda seja suspensa. A Hope informou que a propaganda teve o objetivo de mostrar, de forma bem-humorada, que a sensualidade natural da mulher brasileira pode ser uma arma eficaz na hora de dar uma má notícia. E ressalta que seria absurdo a empresa, que vive da preferência das mulheres, tomar qualquer atitude depreciativa em relação às próprias clientes. O Conar informou que ainda não recebeu nenhuma denúncia da secretaria e, por isso, não comentou o assunto.
-
Oposição aguarda troca no comando da Câmara para emplacar PL da anistia
-
Sai Campos Neto, entra “Lula”: mercado teme que governo volte a mandar no Banco Central
-
Ditador chinês deve vir ao Brasil em novembro; ouça o podcast
-
Criminalização de críticas: perseguição chega a políticos e jornalistas governistas
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Petrobras terá nova presidente; o que suas ideias indicam para o futuro da estatal
Agro gaúcho escapou de efeito ainda mais catastrófico; entenda por quê