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A zona do euro não deve comprometer mais do que 800 bilhões de euros em auxílio de emergência, e os recursos só devem ficar disponíveis quando os países prometerem reformas, afirmou nesta quinta-feira (29) o ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schaeuble.

A barreira financeira estaria pronta para ajudar as maiores e mais endividadas economias do bloco, especialmente Itália e Espanha. O encontro dos ministros das Finanças da zona do euro em Copenhague deve concluí-la nesta sexta-feira (30), colocando em prática uma das grandes medidas da região em resposta à crise.

"Nós temos 500 bilhões de euros em dinheiro novo disponível, junto com os programas já acertados para Irlanda, Portugal e agora Grécia. São cerca de 800 bilhões de euros", disse Schaeuble em um evento realizado em uma universidade de Copenhague. "Acho (o valor) suficiente. Gastar mais dinheiro não é a solução", afirmou o ministro alemão, a respeito de apelos recentes por uma reserva financeira de até 1 trilhão de euros que poderia impressionar investidores.

Schaeuble, que tem grandes chances de assumir o influente posto de presidente dos encontros entre ministros das Finanças da zona do euro neste ano, afirmou também que ajudas não virão sem reformas.

"Nós esperamos construir uma estabilidade segura e social. A condição para que isso seja possível é que cada Estado-membro recupere competitividade", disse, em referência a programas de reforma na Itália e Espanha. "Na Espanha, reforma trabalhista é necessidade absoluta. Você não deve ficar surpreso quando vê 48% de desemprego entre os jovens, ao olhar as leis trabalhistas", disse Schaeuble.

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