A decisão do presidente da Bolívia, Evo Morales, de iniciar, na última segunda-feira, a retirada das forças militares que ocupavam as instalações petrolíferas no país, foi considerada a primeira concessão dos bolivianos ao Brasil, desde a edição do decreto de nacionalização das reservas de gás e petróleo, no dia 1º deste mês.
A interpretação é do ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, que minimizou as declarações do presidente da YPFB (estatal boliviana), Jorge Alvorado, que acusou a Petrobras de sabotagem,devido à redução das exportações de diesel pela empresa brasileira.
- A retirada das tropas do Exército boliviano é resultado da conversa que tive com o presidente Morales, há cerca de uma semana - revelou Amorim.
Sobre as declarações do presidente da YPFB, Amorim disse que não tinha informações a respeito. Mas avisou que não responderia a pessoas hierarquicamente abaixo de ministros de Estado e do presidente boliviano.
- Não vou entrar em polêmica com o presidente da YPFB ou com vice-ministros. Tenho certeza de que a Petrobras jamais faria sabotagem com os consumidores bolivianos - disse Amorim.
Segundo agências bolivianas de notícias, Jorge Alvarado disse que a Petrobras interrompeu o fornecimento de diesel. E disse interpretar o ato como sabotagem.
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