Edison Lobão defendeu ontem o financiamento do governo federal aos usineiros, para que providenciem estocagem e expansão dos canaviais e aumentem a produção de etanol. Após participar da posse de dois novos diretores da ANP, no Rio, o ministro negou que o governo da presidente Dilma Rousseff esteja avaliando a possibilidade de conceder algum tipo de isenção fiscal aos produtores de cana-de-açúcar.
"O incentivo é feito de que maneira? Empréstimo com juro subsidiado, do BNDES [Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social], basicamente. Todos os empresários são atendidos com financiamentos. Os que vão construir hidrelétricas têm, não são só os produtores de etanol, não", disse ele.
Como forma de embasar o financiamento aos usineiros, Lobão citou o antigo programa Proálcool, de incentivo à produção alcooleira. "Criou-se no Brasil, nos anos 70, o programa Proálcool, com financiamento vastíssimo do Banco do Brasil, recursos externos e tudo o mais. É interesse nacional? É interesse nacional. Quando está em jogo o interesse nacional o governo concede, sim, recursos aos produtores", concluiu.
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