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O ministro do Trabalho, Manuel Dias, defendeu a operação de socorro de R$ 10 bilhões ao BNDES, com recursos do fundo de infraestrutura do FGTS (FI-FGTS). Segundo o ministro, a operação é vantajosa para o Fundo porque prevê remuneração de 7% ao ano — acima da rentabilidade mínima a ser perseguida pelo FI de 6%. Em 2014, no entanto, a rentabilidade média ficou em 7,71%. O assunto será discutido nesta terça-feira pelo Conselho Curador do FGTS, formado por representantes dos trabalhadores, empregadores e do governo.

Trabalhador poderá investir FGTS em dívida

O Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) deve aprovar, nesta terça (26), a liberação de R$ 10 bilhões para reforçar o caixa do BNDES no financiamento de obras de infraestrutura.

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“A proposta vai melhorar a aplicação dos recursos do FGTS com uma rentabilidade melhor, mais alta”, disse Dias, após participar da reunião do Fórum Nacional de Secretarias do Trabalho (Fonset), para discutir o processo da terceirização.

Dias disse que está confiante na aprovação da operação pelo Conselho. A bancada dos trabalhadores é contrária ao empréstimo, sob alegação de que a medida contaria a finalidade do FI. Pelo regimento, o Fundo não pode fazer repasses diretos a bancos de desenvolvimento. O Executivo, no entanto, tem pronta uma proposta de resolução para alterar essas regras.

Durante o evento, Dias reiterou que o Ministério não concorda com a terceirização na atividade-fim das empresas. Ele disse que espera que o Senado tenha sensibilidade para alterar a proposta aprovada pela Câmara dos Deputados.

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