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O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, pediu nesta quarta-feira (24) que a paralisação nacional dos médicos, marcada para esta quinta-feira (25), não prejudique os pacientes. As informações são da Agência Brasil.

"Essa é uma negociação entre médicos e setor privado. O que o ministério espera é que os serviços de atenção a população não sejam prejudicados".

Durante audiência pública no Senado, ele ressaltou que a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) não tem poder para incidir com regras legais sobre a negociação.

"Mas a expectativa é que o serviço não seja prejudicado. As operadoras não podem negar atendimento de urgência e emergência por conta de uma situação como essa. Tem que se organizar para isso", reforçou.

Para esta quinta, estão previstos protestos em diversos estados contra o que os médicos consideram abusos praticados pelas operadoras na relação da categoria com pacientes.

"Em caso de suspensão temporária de atendimentos eletivos, os pacientes serão atendidos em nova data, que será informada. O protesto não atinge os casos de urgência e emergência. Para eles, o atendimento está assegurado", informou o CFM (Conselho Federal de Medicina), por meio de nota.

HPV

O ministro também informou que a vacina contra o papilomavírus humano (HPV) deve ser incorporada ao calendário nacional de vacinação em 2014. Atualmente, a dose é aplicada nas escolas da rede pública apenas pelo governo do Distrito Federal em meninas de 11 a 13 anos. A imunização também pode ser feita em laboratórios particulares.

Durante audiência pública no Senado, Padilha explicou que a pasta negocia com dois produtores mundiais da vacina uma dose que proteja, principalmente, contra os subtipos do HPV que atingem as brasileiras.

"Aguardamos uma proposta de vacina mais ampla", disse. "Queremos essa tecnologia para nós. Está em negociação. Vai ter que ter transferência de tecnologia", completou.

H7N9

Padilha disse que o ministério está vigilante em relação aos casos registrados na China do H7N9 -uma mutação do vírus da gripe aviária.

"Não existe clareza ainda sobre a fonte de transmissão", disse, ao destacar que a maior probabilidade é que ela ocorra por meio do contato com aves vivas. "Não existe transmissão sustentável de pessoa para pessoa", acrescentou.

O ministro ressaltou ainda que, até o momento, não há recomendação, por parte da OMS (Organização Mundial da Saúde), de restrição comercial com a China. O que permanece, segundo ele, são medidas restritivas adotadas, desde 2006, nos portos brasileiros em relação à entrada de aves vivas provenientes daquele país China. "Vamos manter essa vigilância", destacou.

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