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O governo voltou atrás e decidiu não alterar a mistura de 25% de álcool anidro na gasolina. A informação foi dada ontem pelo ministro da Agricultura, Rei­­nhold Stephanes, que, uma semana antes, ameaçou reduzir o porcentual por conta da disparada dos preços do álcool. De acordo com o ministro, a opção do governo foi a de fazer "um pacto" com o setor produtivo, que garantiria fornecimento do produto a "preços razoáveis". Ficou acertado, por exemplo, que, na semana que vem, o presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), Marcos Jank, traçará o novo quadro do setor para Stephanes, que repassará os dados para o Ministério de Minas e Energia. "Acreditamos que em 60 ou 90 dias o mercado estará regularizado", disse Stephanes.

Ontem também foi divulgado que o governo vai antecipar em três anos a mistura obrigatória de 5% de biodiesel ao diesel mineral. Segundo o ministério de Minas e Energia, o chamado B5 entrará em vigor em janeiro de 2010 e não mais em 2013 como estava previsto. A decisão foi do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. Desde julho de 2009, já estava em vigor a mistura de 4%, conhecida como B4.

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