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Diante da ameaça de uma crise no setor automobilístico, com vendas no mercado interno e exportações em queda, empresas dando férias coletivas e abrindo programas de demissão voluntária, empresários e sindicalistas voltam ao governo federal para retomar discussões sobre a criação de um sistema nacional de proteção ao emprego. A proposta é adotar um programa similar ao da Alemanha, onde, em tempos de crise, os trabalhadores são afastados, mas não são demitidos. Eles continuam vinculados à empresa e recebem seus salários, boa parte paga pelo governo.

Pela nova proposta em discussão, a dispensa teria duração de até dois anos, mas não seria integral. A jornada de trabalho seria reduzida entre 20% a 50% e o governo arcaria com 60% a 80% do valor equivalente às horas reduzidas. A diferença seria bancada pelas empresas e o trabalhador arca com parcela menor da redução.

Os porcentuais que caberão a cada parte ainda estão sendo analisados, informa o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Rafael Marques. A parcela do governo viria do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), mas da verba usada para o seguro-desemprego. Marques, aguarda para os próximos dez dias um encontro com o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante.

Cerca de 1,5 mil trabalhadores perderam emprego nas montadoras desde janeiro.

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