O primeiro-ministro da Itália, Mario Monti, disse, neste domingo (4) aos seus compatriotas que seu governo foi criado como um "mandato curto, mas um objetivo dramático", o qual ele descreveu como a "salvação" da Itália. Monti disse que as medidas aprovadas neste domingo pelo gabinete de ministros, de austeridade e para impulsionar o crescimento econômico, irão "acordar" a economia italiana. O gabinete aprovou cortes nos gastos do governo de 24 bilhões de euros. O pacote também inclui medidas de corte de impostos para que as empresas voltem a contratar funcionários. As medidas precisarão ser aprovadas no Parlamento, onde poderão ser detalhadas amanhã.
A Itália se arrisca a ser culpada no futuro pela implosão do euro, disse Monti antes de responder às perguntas feitas por jornalistas durante uma coletiva de imprensa. O objetivo do pacote é eliminar o déficit do orçamento italiano até 2013, mesmo com a desaceleração da economia italiana e dos parceiros europeus.
Monti culpou décadas de uma política de visão curta pelos problemas da Itália - principalmente a dívida pública de 1,9 trilhão de euros. Ele disse que o objetivo do seu gabinete é "distribuir sacrifícios" de maneira justa. Ele também prometeu "medidas significativas" contra a evasão fiscal e disse que a nova abordagem do governo será mais "incisiva" que os esforços do passado. As informações são da Dow Jones.
“Desenrola” de Lula cumpre parte das metas, mas número de inadimplentes bate recorde
Reforma pode levar empresas a cancelar planos de saúde para empregados, diz setor
Cheias devem pressionar a inflação; mercado e governo refazem as contas
Atuação dos Profissionais de RH é de alta relevância na construção de uma sociedade sustentável, justa e igualitária