A agência de classificação de risco Moody's rebaixou o rating da OGX Petróleo e Gás Participações de B2 para Caa2 com perspectiva negativa. A decisão conclui uma revisão que havia sido iniciada em 9 de abril deste ano, informou a Moody's em um comunicado.

CARREGANDO :)

"O rebaixamento do rating da OGX foi guiado pela fraca resposta da produção de petróleo e pelos fracos fluxos de caixa, que afetam negativamente a cobertura de ativos dos bônus não segurados seniores da companhia", comentou Gretchen French, vice-presidente da Moody's. "A perspectiva negativa reflete o perfil de liquidez limitado da OGX até 2014", acrescentou.

Ontem, no calor do mau humor do mercado financeiro, a agência de classificação de risco Standard & Poor’s rebaixou as notas de crédito da OGX para o nível de pré-calote. A japonesa Kamakura, especializada em gestão de risco, também colocou a petroleira de Eike Batista em (má) evidência ao colocá-la em terceiro lugar na lista de maiores ameaças de calote aos credores no mundo, no momento.

Publicidade

Queda na bolsa

A forte queda do Ibovespa ontem foi capitaneada mais uma vez por empresas do grupo EBX de Eike Batista, com destaque para a petroleira OGX, que recuou de 19,64%, e a mineradora MMX, que afundou 17,3%.

O movimento ocorreu após a OGX anunciar na véspera a suspensão de projetos de produção na bacia de Campos, o que levou bancos a reduzirem o preço-alvo da ação para valores entre R$ 0,10 e R$ 0,30.

O pessimismo com as perspectivas para as empresas de Eike também contaminou outros setores na Bovespa, segundo analistas, especialmente bancos, com investidores ponderando riscos de default de empréstimos feitos ao grupo.

Veja também
  • Bovespa cai 4,24%, puxada por OGX
  • Na OGX, discurso é virar a página com novos ativos e descobertas
Publicidade