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O Ministério Público Federal no Distrito Federal quer suspender os contratos de terceirização de serviço postal dos Correios. Para os procuradores, a Medida Pro­­visória editada pelo governo que prorroga os contratos até junho é ilegal, porque o governo já tinha um plano para os serviços postais e não haveria urgência na MP. A ação do ministério é mais um ca­­pí­tulo da batalha judicial que os pro­­curadores travam contra os Correios, que receberam o primeiro alerta para fazer licitação há mais de 15 anos e até hoje vêm adiando o processo por meio de MPs. O argumento para a prorrogação dos contratos é que a suspensão imediata poderia causar um apagão postal. A última medi­­da provisória foi editada em outubro do ano passado, às vésperas da eleição. Na ação, a procuradoria pede aos Correios que elaborem um plano emergencial para prestar os serviços postais diretamente, enquanto a nova licitação não sai do papel. Segundo os procuradores, dados dos Correios confirmam que não há risco de colapso na prestação de serviços postais com a interrupção dos contratos com as agências franqueadas.

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