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O Ministério Público do Trabalho (MPT) cogita a hipótese de pedir a quebra do sigilo bancário de cerca de 20 executivos da Varig. Por meio de documentos oficiais da companhia, o MPT comprovou que houve pagamento de rescisões trabalhistas de até R$ 150 mil antes do leilão da Varig, realizado em 20 de julho. Isso prova que houve antecipação das indenizações trabalhistas antes do anúncio das demissões, o que é proibido por lei. Enquanto isso, cerca de 9 mil trabalhadores que foram demitidos estão com salários atrasados. Segundo o procurador do MPT do Rio de Janeiro, João Hilário Valentim, a investigação busca mais provas para comprovar o favorecimento dos 20 diretores e gerentes. Em caso de comprovação, eles podem ser obrigados a devolver o dinheiro, que seria usado para amortizar as dívidas trabalhistas da empresa.

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