O Ministério Público do Trabalho (MPT) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizaram durante esta terça-feira (30) uma operação de fiscalização da jornada de trabalho de caminhoneiros e alertou os motoristas quanto ao cumprimento da Lei do Descanso, suspensa por determinação do Contran. A Operação Jornada Legal foi feita nas cidades de São Luiz do Purunã, União da Vitória, Guaíra, Marialva e Cascavel das 14 às 18 horas.
O procurador do MPT-PR, Gláucio Araújo de Oliveira, participou da operação em São Luiz do Purunã nesta tarde. Ele afirmou que entre as fiscalizações de diário de bordo e tacógrafo, vários caminhões não usavam os instrumentos de registro e verificação da jornada de trabalho. O procurador disse que as empresas que não implantarem o tacógrafo e forem flagradas novamente serão multadas.
Oliveira afirmou ainda que há falta de comunicação entre funcionários e empresas quando o assunto é Lei do Motorista. "Observamos falta de conhecimento entre os motoristas a respeito da legislação. Pelo grau de desinformação seria importante uma realização de audiência pública com as empresas de transporte", explicou.
O diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário de Cascavel, Jonas Comissio, disse que a avaliação do trabalho foi positiva nesta terça-feira. A fiscalização de caráter educativo, na visão de Comissio, serviu para esclarecer aos motoristas sobre a nova Lei do Descanso. "Vários caminhoneiros dizem ser contra a lei porque acreditam que vão ganhar menos. Na verdade eles vão trabalhar menos e ganhar a mesma quantia ou até mais", explicou o diretor do sindicato.
Comissio disse que o material da operação, com o balanço da fiscalização educativa será encaminhado ao Ministério Público em Brasília, para que as empresas de transporte rodoviário que esteja trabalhando inadequadamente sejam punidas. A Polícia Rodoviária Federal informou que o balanço da operação só será consolidado na quarta-feira (31).
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