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O Ministério Público da União divulgou nesta quinta-feira (16) um comunicado afirmando que, no site da organizadora do concurso, houve falha na divulgação dos gabaritos para dois cargos dos 54 em disputa na atual seleção do órgão. Os erros ocorreram em relação aos cargos de técnico de saúde/consultório dentário e técnico de saúde/enfermagem. Clique aqui para ler o comunicado do MPU. O concurso teve, ao todo, 754 mil inscritos para 594 vagas e as provas foram aplicadas no último fim de semana. Os gabaritos foram divulgados na terça passada (14).

O G1 recebeu mensagens de candidatos que apontavam falhas em respostas. O Cespe/UnB, organizador da prova, diz que erros eram vistos em seu site quando o candidato consultava o gabarito a partir de uma página onde usava seu CPF, senha e número de inscrição. Segundo a instituição, a falha já foi corrigida e quem entrar na página do Cesp e fizer a consulta a partir de agora poderá conferir os gabaritos corretos (veja o link).

Devido ao problema, o prazo para que candidatos a esses dois cargos entrem com recurso, caso ainda queiram contestar os gabaritos ou a prova, foi prorrogado. Eles poderão fazê-lo entre as 9h da próxima sexta-feira (17) até as 18h do sábado (18).

Também foi prorrogado o prazo para os que disputaram outros cargos, exceto os dois citados acima, entrarem com recurso. Isso ocorreu porque na última quinta-feira o site do Cespe ficou foram do ar por algumas horas. O comunicado do MPU diz que houve queda no fornecimento de energia elétrica. O prazo para recursos venceria às 18h desta quinta, segundo o Cespe, mas foi estendido até as 23h59.

A organizadora informa que, para que o recurso não seja indeferido preliminarmente, o candidato deverá seguir rigorosamente as regras contidas no edital, "e deve, também, ser claro, consistente e objetivo em seu pleito". De acordo com esse edital, todos os recursos serão analisados e se do exame deles resultar anulação de item integrante de provas, a pontuação correspondente a esse item será atribuída a todos os candidatos, independentemente de terem recorrido.

O concurso

O concurso recebeu 754.791 inscrições. Foram 318.793 inscritos para disputar os cargos de analista (nível superior) e 435.998 para os cargos de técnico (nível médio). Os cargos são de nível médio (técnico) e nível superior (analista) – 5% das vagas são reservadas a portadores de deficiência. Os salários são de R$ 3.993,09 para técnico e de R$ 6.551,52 para analista. As vagas são para todo o país. São 408 vagas para técnico e 186 para analista.

O aprovado deverá permanecer em exercício na unidade administrativa para a qual foi nomeado pelo período mínimo de 3 anos.

As vagas de analista são para as áreas administrativa, antropologia, arqueologia, arquitetura, arquivologia, biblioteconomia, biologia, comunicação social, contabilidade, controle interno (graduação em qualquer área), economia, engenharias agronômica, ambiental, civil, segurança do trabalho, elétrica, florestal, mecânica, química e sanitária, além de estatística, geografia, geologia, informática (banco de dados, desenvolvimento de sistemas, perito e suporte técnico), medicina, medicina do trabalho, orçamento, saúde (cardiologia, clínica médica, dermatologia, endocrinologia, enfermagem, fisiatra, ginecologia, nutrição, odontologia, pediatria, psicologia, psiquiatria e serviço social), analista atuarial e analista processual.

As vagas de técnico são para as áreas de administrativa, apoio especializado (controle interno, edificação, orçamento, segurança e transporte), além de informática e saúde (consultório dentário e enfermagem). No caso das áreas de segurança e transporte o candidato deve ter carteira nacional de habilitação nas categorias D ou E.Locais de lotação

A convocação dos candidatos aprovados será para as unidades administrativas dos quatro ramos que compõem o Ministério Público da União (Ministério Público Federal, Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, Ministério Público Militar e Ministério Público do Trabalho), bem como no Conselho Nacional do Ministério Público. O candidato não escolhe nem indica qual o ramo de sua preferência dentro do MPU. Ele será nomeado em qualquer um dos Ministérios Públicos que compõem o MPU ou no Conselho Nacional do Ministério Público.

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