As mulheres estão em 36% dos postos de liderança das cem empresas do ranking Melhores Empresas para Trabalhar, realizado pela empresa de consultoria Great Place to Work. Em números, elas ocupam 19.586 postos de chefia nessas companhias. Em 1997, apenas 11% dos cargos de liderança eram ocupados por mulheres, de acordo com a pesquisa.
Entre as empresas lideradas por elas, inclusive na presidência, estão a Brasilata, Byofórmula, Cultura Inglesa, Ericsson, Instituto Itaú Cultural, Laboratório Sabin, Magazine Luiza, Prezunic, Quintiles Brasil e Zanzini Móveis.
Ainda nas cem empresas do ranking, as mulheres ocupam 43% dos postos de trabalho: são 174.902 mulheres entre os 403.587 profissionais dessas corporações.
A pesquisa revela ainda que a confiança dos funcionários é maior nas empresas geridas por elas: o índice de confiança nas companhias lideradas por mulheres é de 83% contra 81% nas chefiadas por eles.
Satisfação
As mulheres brasileiras, porém, demonstram níveis de satisfação menores do que os homens. O índice de satisfação deles com o trabalho é de 83%, contra 76% das mulheres.
A análise mostra que, apesar de todo o avanço da participação feminina no mercado de trabalho, ainda existem diferenças importantes entre ambos os sexos: a mulher ganha menos, leva mais tempo para atingir cargos de liderança e dedica mais tempo ao estudo, formação e aprimoramento profissional.
Das cem melhores empresas brasileiras, 54 têm sede no estado de São Paulo. Essas empresas contam com 44% de mulheres, sendo 36% dos cargos de chefia (diretoria, gerência e supervisão) ocupados por mulheres.
Mundo
Nos Estados Unidos, dados da pesquisa "100 Best Companies to Work", publicada pela revista Fortune, mostram a ocupação feminina em 46% dos postos de trabalho das melhores empresas e 40% dos cargos de liderança.
No México, a análise da pesquisa "Las Mejores Empresas para Trabajar - Mexico", aponta que a participação feminina é de 45%. Entre os diretores e gerentes, o índice de participação feminina é de 21% e 40%, respectivamente. O índice de satisfação das mulheres mexicanas com a empresa para as quais trabalham é equivalente ao masculino: 78%.
Na Europa, elas compõem 39% da força de trabalho das melhores empresas.
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