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O portal MySpace.com, popular comunidade de relacionamento da News Corporation, se prepara para oferecer um programa capaz de notificar os pais sobre as atualizações de seus filhos na internet, com o intuito de reduzir o volume de críticas externas, informou a edição do Wall Street Journal nesta quarta-feira.

Os pais dos menores que acessam a rede social poderiam usar o software, chamado "Zephyr", para verificar o nome, a idade, a localização e outras informações cadastradas por seus filhos como dados pessoais no MySpace, apontou o jornal.

O programa não permitiria, no entanto, que os responsáveis tenham acesso ao correio eletrônico, aos recados ou às descrições dos perfis. Os menores seriam alertados de que seus dados estão sendo acessados, afirmou a publicação.

Uma polêmica em torno da adoção do software pode ser gerada com a aparente violação da intimidade dos internautas e de outras pessoas, já que o programa permitiria aos pais controlar os filhos, afirmou o jornal. A ação levou comunidades similares, como Facebook e Xanga, a se recusarem a adotar medidas semelhantes às do MySpace. Google, Yahoo, Microsoft e AOL não se pronunciaram sobre o assunto, descreveu a publicação.

A notícia foi publicada pouco depois que um grupo de fiscais de 33 estados americanos deixou claro intenções de acionar o MySpace na Justiça caso o portal não elevasse de 14 para 16 anos a idade mínima de cadastro, ameaçando inclusive verificar as idades dos integrantes cadastrados, informou o Wall Street Journal.

Em 2005, a News Corp. Adquiriu o portal de relacionamento por US$ 580 milhões e alguns analistas especularam que nos próximos anos o serviço poderia valer bilhões de dólares. Popular entre os adolescentes, em especial entre os americanos, o MySpace tem respondido a inúmeras críticas por permitir que os menores forneçam muitas informações pessoais, o que colaboraria para ações de pedófilos e delinqüentes sexuais.

O MySpace afirmou em dezembro que começaria a oferecer uma tecnologia para identificar e bloquear o acesso de pessoas com fichas criminais e condenados em 46 estados americanos.

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