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Diante do cenário de crise, a Vale focou sua estratégia naquele produto que a tornou conhecida mundialmente: o minério de ferro. Todos os investimentos nessa área estão preservados no Brasil e a mineradora aposta as fichas no mineral para atravessar a fase turbulenta, apesar dos preços mais baixos do minério atualmente.

Dentre os grandes projetos de minério de ferro, apenas o de Simandou, na Guiné, não está assegurado em razão do impasse com o governo local, que quer aumentar tributos e se impor como sócio no corredor logístico (ferrovia e porto) a serem instalados.

"O foco da Vale é o minério de ferro no Brasil. É a base de nossa prioridades", disse Luciano Siani, diretor financeiro da mineradora.

Os investimentos nessa área, diz, serão poupados, apesar da previsão da companhia de alocar menos recursos para novos projetos no próximo ano. "Temos uma companhia ágil que está se adaptando para fazer mais com menos", disse o executivo, em referência à necessidade de fazer cortes num cenário de receitas em queda.

Parcerias

Com os menores preços, afirma, a Vale vive hoje uma nova realidade de uma menor geração de caixa. Diante disso, a mineradora traçou uma nova estratégia: buscar sócios para projetos de áreas que não o minério de ferro.

A Vale está à procura de parcerias em projetos de fertilizantes, níquel, cobre e carvão, que formam o "core business" da companhia ao lado do minério de ferro.

Para Siani, os sócios, porém, tem de mostrar "visão de longo prazo" e disposição de investir. Um dos projetos no qual a Vale busca parceiros é o de Rio Colorado, complexo de produção de potássio na Argentina que vive uma fase de indefinição.

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