O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse nesta segunda-feira (15) que agora não há motivos para reduzir o preço da gasolina no mercado interno, mesmo com a queda da cotação do barril de petróleo no exterior. "Quando fizemos o reajuste da gasolina e do diesel (em 30 de abril) não estávamos repassando aquela alta pontual, mas sim a elevação acumulada ao longo de um período, de anos de alta", comentou o ministro, em entrevista após participar da Rio Oil & Gas Conference.

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Sobre o assunto, o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, que participou do mesmo evento, voltou a dizer que as oscilações do mercado internacional não serão repassadas para os preços domésticos do diesel e da gasolina. "E se a Petrobras não reajustou (o preço) novamente, quando o petróleo subiu a US$ 147 (o barril), não é agora que vai fazer isto." Em julho o barril de petróleo chegou a ser negociado no nível recorde de US$ 147 e depois sofreu sucessivas quedas, sendo negociado, atualmente, abaixo de US$ 100 o barril, em Nova York.

Gabrielli disse que não vê motivos para se esperar uma queda significativa no preço do barril de petróleo no curto prazo. Tendo como análise a situação mundial de oferta e da demanda, ele apontou que o consumo vem apresentando queda. "Há uma tensão e isso faz com que os movimentos se exacerbem", disse.

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Indagado sobre o motivo que leva a Petrobras a reajustar apenas o querosene de aviação (QAV) mensalmente, ele comentou que "são mercados diferentes, o que permite contratos diferenciados".